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ESCOLHENDO.COM.BR oferece, além
dos serviços de Orientação Profissional propriamente
ditos, alternativas para quem busca informação, aprendizagem,
conhecimento sobre temas relativos às escolhas profissionais
e à vida profissional . Isto é realizado em escolas,
cursinhos, universidades, empresas da região, ONGs, instituições
e em nossos consultórios, através de:
- PALESTRAS: para
o público em geral.
- ARTIGOS: para o
público em geral.
- CURSOS: para profissionais
da área de Orientação Profissional, da Educação
ou da Saúde.
- GRUPOS DE SUPERVISÃO:
para profissionais da área de Orientação
Profissional, da Educação ou da Saúde.
- PALESTRAS
Para jovens, pais, educadores, universitários, colaboradores
de empresas, de instituições comunitárias
e para profissionais da área.
Em ESCOLAS e CURSINHOS - Citamos,
a título de exemplos, alguns temas para palestras:
- Para os jovens: Escolha profissional, uma
angústia necessária.
- Para os pais: Os pais envolvidos na escolha
profissional de seus filhos; Escolher uma profissão
na adolescência – necessidade ou oportunidade?
- Para os educadores: Os professores favorecendo
a escolha profissional de seus alunos; Características
emocionais do jovem – a formação da identidade ,
dentre outros.
- Para universitários: Dando andamento
a sua escolha; Revendo a sua escolha.
- Junto à COMUNIDADE: Temas possíveis
para palestras e para desenvolver junto a projetos no terceiro
setor: Os multiplicadores frente à preparação
para o trabalho; Favorecendo uma trajetória profissional
realista e autônoma; Iniciando a vida de trabalho precocemente,
dentre outros.
Contato
albabenito@mpc.com.br
eb.j@uol.com.br
- ARTIGOS
Sem dúvida, existe muita coisa já escrita que poderia
orientar seus estudos. Alguns dos artigos estão aqui resumidos
para que sejam consultados, caso interessem.
Algumas publicações podem ser encontradas já
nas livrarias ou bibliotecas.
ÍNDICE:
Clique em uma das opções abaixo para saber mais sobre o artigo
1. CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE
AOS PROGRAMAS DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL DENTRO
DAS ESCOLAS
Alba M. R. Sewaybricker Benito
O orientador profissional com formação psicanalítica
pode levar para as escolas significativas vivências sobre
o desenvolvimento e os conflitos humanos. Naturalmente, o uso
da experiência clínica e do conhecimento teórico
se dará dentro de um novo contexto - a escola - visando
facilitar a comunicação entre alunos, pais e equipe
docente.
Neste novo contexto, o psicólogo trabalhará como
um moderador da crise normal da adolescência, tentando
manter a angústia em níveis suportáveis,
instrumentalizando-a como um motor para o pensamento, a ação,
o planejamento do futuro, de modo que o jovem seja o sujeito
de sua própria escolha profissional.
Deverá também sensibilizar os pais e a equipe
docente para a nova concepção de homem proposta
por Bohoslavsky, cujo modelo clínico de atuação
traz algumas diretrizes para este trabalho psicoprofilático
a ser desenvolvido nas escolas. Como? Desenvolvendo potencialidades,
promovendo o amadurecimento, reconhecendo os fatores intrapsíquicos
presentes no processo de escolha profissional, facilitando a
conquista de uma identidade ocupacional autêntica, autônoma
e consciente.
Hoje, a escolha profissional é vista de uma maneira
ainda mais dinâmica, sendo necessária a constante
atualização daqueles que convivem com o jovem.
Isto inclui contato e divulgação dos vários
veículos de informação (jornais, revistas,
livros, CD-ROM, Internet etc.), referentes aos cursos, às
alterações no mercado de trabalho e ao processo
de formação da identidade.
A psicanálise contribuirá para a prática
de um ensino mais criativo, dinâmico e integrado, consciente
dos outros elementos presentes na vida deste mesmo jovem que
escolhe sua profissão, tais como vínculos amorosos,
início da vida sexual, relações familiares
alteradas e confusas, pressões dos grupos sociais.
Isto, sem dúvida, mobiliza muito os adultos (pais ou
educadores), no entanto, com bom senso e criatividade, há
muito por fazer.
Trabalho apresentado no IV Simpósio Brasileiro de
Orientação Vocacional & Ocupacional e I Encontro
de Orientadores Profissionais do Mercosul, Florianópolis,
1999.
Publicado nos Anais do IV Simpósio Brasileiro de Orientação
Vocacional, Vetor, 2001.
2. A FORMAÇÃO DO ORIENTADOR
PROFISSIONAL E DO EDUCADOR
Alba M. R. Sewaybricker Benito
Meu objetivo é compartilhar com vocês um pouco
da experiência que muito tem me enriquecido no desenvolvimento
de dois Cursos: (1) Orientação Profissional –
Abordagem Clínica, voltado para psicólogos clínicos
de orientação psicanalítica que atuam junto
a adolescentes e (2) A Escola e a Orientação Profissional,
indicado para professores, pedagogos e psicólogos escolares.
Além de trocar idéias espero também estimulá-los
para práticas psicoprofiláticas provenientes da
integração entre a Psicologia e a Educação.
Participação na mesa redonda sobre a formação
do Orientador Profissional no V Simpósio Brasileiro de
Orientação Vocacional & Profisssional organizado
pela ABOP – Associação Brasileira de Orientadores
Profissionais, Valinhos, 2001.
Capítulo 23 de ARQUITETURA DE UMA OCUPAÇÃO,
Melo-Silva, L. L. (org), Vetor, 2003.
3. REFLEXÕES SOBRE UM MODELO DE
LIDERANÇA
Eugênio Benito Júnior
Eu não sou eu nem sou o outro;
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá-Carneiro, in, Indícios
de Oiro, 1914.
1. Motivação
Sempre tive um desejo muito grande em lidar com um modelo de
relacionamento corporativo que levasse em conta a cultura onde
estivesse implantada a corporação, que levasse
em conta realmente, sem demagogia, as pessoas envolvidas no
ambiente corporativo e que pudesse fazer com que o bom-senso
fosse o grande parâmetro discriminador nas relações
interpessoais. Meu desejo ainda era tentar vislumbrar um modo
de treinar pessoas para cumprir essa tarefa, para que elas pudessem
exercer assim uma função de liderança sadia
e fundamentalmente, eficaz.
Todas essas idéias ficavam dispersas numa solução
virtual em algum lugar na minha mente e que tento agora fazer
com que elas sejam catalisadas e vertidas concretamente nesse
texto.
Logo de saída, desfazer essa dispersão inicial
já me pareceu sem dúvida um grande ganho.
Dispersão
Mário de Sá-Carneiro
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto
E hoje, quando me sinto.
É com saudades de mim. |
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Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar,
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida... |
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Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem. |
Procurei trabalhar nesses últimos 20 anos numa atividade
profissional que me fizesse viajar pela metade do mundo, cuidando
de aspectos de bom relacionamento entre corporações.
Nesse caminho, esbarrei com o ateísmo e paradoxal deificação
chinesa, com a rigidez alemã, a extrema competitividade
americana, a postura democrática francesa, a eficiente
timidez finlandesa, a administração familiar italiana,
a displicência checa, a avidez suíça e outras
tantas maneiras de organização espalhadas pelo
planeta. Meu trabalho era essencialmente técnico pois,
engenheiro que sou, deveria resolver aquele problema urgente
e apagar aquele incêndio que estava afetando as relações
das empresas nesses países com a empresa para a qual
eu trabalhava na época. Muitos erros foram cometidos,
muitos acertos foram feitos, mas ficava sempre no ar uma dúvida
de como aquelas empresas estavam sendo geridas e se seria possível
adaptar aquele modelo para o cenário brasileiro. Mais
ainda que isso, qual seria o ponto central em comum (se é
que havia) que poderia permear a gerência dessas empresas
em culturas tão díspares ?
Por outro lado, pela minha observação relativa
à solução de conflitos em geral, a Psicanálise
se apresentava como uma potencial e efetiva ferramenta, pelo
menos no que dizia respeito aos conflitos pessoais e familiares
– um cenário mutante por natureza, como as corporações
atuais. Ora, como as empresas são formadas por pessoas
buscando, de uma maneira ou de outra, o melhor caminho para
o sucesso pessoal, por que essa ferramenta não poderia
ser útil também para ajudar a entender os conflitos
que se originam nesse cenário. O resultado dessa abordagem
me deixou bastante feliz e cheguei a algumas conclusões
inesperadas, porém claras, que satisfaziam completamente
aquele espírito analítico que alimenta as corporações.
Acredito que há ainda muito o que falar sobre esse assunto.
4. O JOVEM E A ESCOLHA PROFISSIONAL - COMO A ESCOLA, OS PAIS E OS AMIGOS PARTICIPAM DESTE PROCESSO
Alba M. R. Sewaybricker Benito
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Meu objetivo hoje é refletir com os jovens, pais e educadores aqui presentes, algumas questões relativas ao processo de escolha profissional. Espero clarear as idéias principais desenvolvidas pela Psicanálise para a compreensão da adolescência, especialmente aquelas relativas à formação da identidade. Por exemplo: fatores inconscientes, história de vida, figuras de identificação, valores, interesses despertados, aptidões, aspirações e expectativas depositadas neste jovem.
Para ilustrar, vou recorrer a um filme chamado Encontrando Forrester, bastante adequado para o contexto de uma Feira de Livros, pois se trata da história de um jovem escritor que encontra, convive e aprende com um renomado escritor.
Adolescência enquanto crise
Trata-se de uma crise necessária que pode (e deve) ser acompanhada pelos pais e educadores de uma maneira construtiva, favorecendo o desenvolvimento desses jovens com suas potencialidades e seus interesses. Isto os conduzirá ao universo do mundo adulto de uma maneira mais autêntica, autônoma e consciente. Assim, a tão ansiada emancipação poderá ser conquistada, em grande parte, através de uma boa escolha profissional.
Escolha Profissional como processo
Escolher a profissão não é sinônimo de descobrir a vocação ou a aptidão para algo. É muito mais do que isto. É escolher um modo de vida, um jeito de estar no mundo, um status social, uma identidade.
A história de vida do indivíduo está em jogo com todas as identificações, os fatos marcantes, os valores, as expectativas (suas e dos outros), os interesses enfim, o passado e o presente.
Trata-se de construir um projeto de vida, um plano para o futuro, pessoal e autônomo. Ninguém tem o direito e nem o poder de decidir pelo outro.
É fundamental salientar que o contexto em que vive este jovem, sua realidade, sua família, seus amigos, são de extrema importância. Sem dúvida, eles participarão de todo o processo mas, preferencialmente, sem interferir ou influenciar. Mas sim, acompanhando, se mostrando interessado, buscando informações relevantes e conversando, sempre que o jovem quiser. É um exagero não tocar no assunto da escolha para não influenciar como também é exagero, só falar neste assunto, o tempo todo, pressionando demais o jovem, deixando-o ainda mais angustiado.
Escolher a profissão parte de um processo de busca tanto de auto-conhecimento como de informação e visa a elaboração de um projeto de vida.
Poeta espanhol Antonio Machado
Este poeta nos diz em um de seus versos:
Caminhante não há caminho.
Faz-se o caminho ao andar.
Isto ilustra bem o que quero dizer a vocês sobre o processo de escolha:
- Não há nada pré-definido;
- O passado, as pegadas e a trajetória importam muito;
- Os passos seguintes irão definir o rumo que se vai tomar;
Seu percurso será único, singular, como você.
Este processo é angustiante
Gostaria de dizer a vocês, jovens, que para escolher a profissão é necessário pensar sobre a sua vida, as incertezas, os conflitos e as dúvidas. Isto toma tempo! Mas você não está sozinho nessa. Seus amigos estão vivendo algo semelhante, embora alguns não revelem, por medo ou insegurança. Seus pais e professores também passaram por isso na juventude. É claro que as opções não eram tantas, mas havia a necessidade de escolher também e, muitas vezes, precisavam contrariar expectativas. De um jeito ou de outro, tinham seus projetos e buscavam realizá-los.
O filme Encontrando Forrester
A construção da identidade pessoal (e profissional) se dá a partir dos vínculos que se estabelecem. Neste filme, um jovem – cujo nome é Jamal - que gostava de escrever e de jogar basquete, encontra um misterioso escritor – chamado Forrester - que era muito famoso apesar de ter publicado um único livro. Inicia-se uma importante relação construtiva, onde ambos aprendem e se ajudam. Era uma verdadeira troca o que ocorria naquele relacionamento. Devo acrescentar, embora não seja nosso foco aqui agora, que este escritor era um homem recluso, traumatizado e alcoólatra. Cheio de problemas, sim, mas que resgatou valores importantes na relação com o jovem Jamal.
A história de Jamal
Um jovem pobre, que vivia no Bronx, se envergonhava de gostar de ler e escrever. Evitava ser visto como um bom aluno. Seus amigos eram os companheiros de basquete. Sua família, composta apenas pelo irmão e a mãe, era muito amorosa e compreensiva. Os irmãos, apesar de possuírem interesses bastante diversos, eram muito próximos e, até mesmo, cúmplices.
Forrester já havia observado Jamal jogando basquete na quadra próxima ao seu apartamento. Os jovens também já tinham notado que alguém os observava mas não queria ser visto e o apelidaram de “Window”. Como é típico da adolescência, desafiaram Jamal a invadir o apartamento de Forrester. Ele aceitou o desafio. Ao entrar, constatou que havia muitos livros e artigos ligados ao beisebol. No entanto, o jovem se complicou no momento em que o escritor o surpreendeu e, ao fugir, acabou esquecendo sua mochila com seus escritos no apartamento dele.
A partir deste incidente, iniciaram um relacionamento marcado pelo interesse mútuo pois Forrester leu e comentou os escritos de Jamal, devolvendo-os, em seguida.
Ponto de virada
Jamal recebe um convite para se mudar para uma escola de elite, em Manhattan, onde suas habilidades no basquete teriam mais visibilidade e seus interesses literários poderiam se desenvolver bastante.
O conflito se apresenta logo de início, pois isto parecia ser uma “traição” ao seu grupo de amigos do Bronx que, dificilmente, teria uma oportunidade como aquela.
Nós sabemos que na adolescência o grupo é muito importante, é uma referência. Mexer com isto é muito complicado. Qualquer mudança vivida por um membro pode ser mal vista pelo resto do grupo. Por exemplo: começar um namoro, mudar de escola, conhecer outras pessoas estranhas ao grupo.
Forrester
O escritor o ajuda a decidir, favorecendo que o jovem reconhecesse sua potencialidade como escritor sem abandonar o basquete, muito pelo contrário. Forrester salientava e respeitava o interesse de Jamal pelo basquete. Enfatizou que naquela escola ele teria mais visibilidade como jogador também, o que era verdade.
Os obstáculos no novo ambiente
O jovem encontra bons amigos, mas também algumas pedras pelo caminho. Uma delas, um professor de literatura, escritor frustrado, que duvidava do talento de Jamal. O professor Crawford não admitia que um aluno o questionasse ou demonstrasse algum talento especial para a escrita. A inveja, quando não transformada em admiração, por exemplo, se torna uma questão complicada nos relacionamentos familiares, escolares ou profissionais.
Bons modelos de identificação
Além dos membros de sua família e do vínculo com Forrester, Jamal desenvolveu outras boas relações com alguns novos amigos desta escola. Seu interesse pela literatura foi mais valorizado neste contexto. Se considerarmos o famoso escritor numa função semelhante a de um professor, Jamal contou com o acompanhamento de seus familiares, de um professor e de alguns de seus pares no processo de escolher sua profissão. Isto é essencial.
Outras questões se apresentam
Após este breve desvio, gostaria de retomar alguns pontos que, em geral, me apresentam como dúvidas:
- Os testes de aptidão ajudam?
Penso que os testes não contribuem em nada, podendo até atrapalhar. É natural que o jovem esteja angustiado com a questão de escolher a profissão e delinear seu futuro. Assim sendo, é possível que ele se apegue ao teste como uma aparente solução. No entanto, os testes não prevêem o futuro, eles podem sim detectar alguns interesses do momento. Isto, em geral, os jovens já sabem. Então, qual seria a utilidade?
Na minha opinião, o jovem necessita de pessoas que o acompanhem neste processo, que se interessem, que indiquem onde ele pode buscar informação. Assim, a angústia se torna suportável e mais, um bom estímulo para “ir à luta”.
Se for necessária uma ajuda externa, que seja um trabalho de Orientação Profissional clínico, com alguém que acompanhe o jovem neste processo de escolher sua profissão e elaborar seu projeto de vida.
Também não concordo com esta visão. Uma pessoa pode ter muita aptidão para alguma coisa e, apesar disto, não querer trabalhar com aquilo. Outras coisas entram em cena além da aptidão, como por exemplo: a história de vida, as figuras de identificação, o tipo de vida que se pretende levar, aspirações etc. Escolher uma profissão vai muito além de detectar vocações ou aptidões.
- Quais os recursos do jovem para escolher a profissão?
O principal é a sua capacidade de suportar a dúvida e pensar. Para isto ele necessitará de um ambiente (familiar, escolar, amigos) que favoreça, acompanhando, sim, mas não interferindo ou direcionando. Seria interessante poder contar com interlocutores interessados por ele, com instrumentos para buscar informação e com um olhar para dentro de si mesmo. O auto-conhecimento é essencial para atravessar este processo tão importante na vida de qualquer pessoa.
- Quais as tendências do mercado?
Isto nos tomaria mais uma hora, pelo menos. Assim, vou apenas citar algumas tendências apresentadas por sociólogos e economistas.
- Efeitos da globalização e dos processos de reengenharia;
- As redes de conhecimento, entre elas a Internet, criam novas necessidades;
- O crescimento desordenado das grandes cidades, gerando a criação de diversos serviços de bairros;
- Valorização de profissionais multifuncionais (que desenvolvem várias habilidades), que têm visão estratégica e boa capacidade de comunicação;
- Jornadas de trabalho menores (já presentes em alguns países europeus);
- Valorização da subjetividade, da criatividade, do convívio social, da arte e da qualidade de vida (preocupações com a terceira idade);
- Utilização do tempo livre para a atualização, o aprimoramento de idiomas e ampliação de horizontes.
Gostaria de agradecer a presença e a atenção de vocês e agora podemos abrir para alguns esclarecimentos ou comentários.
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5. O ATO DE ESCREVER
Eugênio Benito Júnior
Boa tarde pessoal. Obrigado pela presença de vocês.
Eu gostaria de comentar com vocês a razão ou as razões de porque escrever é tão bom.
Vocês já tiveram a sensação de conviver com algo ou alguém durante muito
tempo e de repente cair a ficha de que isso era uma paixão de verdade? Pois é, isso aconteceu comigo em relação à Literatura.
Vou contar para vocês um pouco das minhas aventuras nesse mundo da literatura. Sou engenheiro por formação e um devorador de livros. Depois, como um destino inexorável, passei a escrever.
Na década de 70, saí da minha cidade natal – Pindorama – no interior do estado
de São Paulo para estudar engenharia em São Paulo. Esse foi um período bastante turbulento na história do Brasil.
Não conseguia entender porque, em certas manhãs, a universidade ficava
fechada por policiais a cavalo que não me deixavam assistir aula. Eu ia, então,
assistir algumas aulas na Faculdade de Filosofia da USP para tentar entender a
razão de estarmos mergulhados numa ditadura tão terrível. Talvez tenha vindo daí
essa semente da escrita.
Comecei então a entender o ato de escrever como sendo um jeito de ordenar o
pensamento, de dar um formato às sensações, aprisionando-as e transformando-as em palavras. Algumas são tão boas, outras tão importantes, que é uma pena deixálas perdidas no tempo, à mercê do esquecimento. Até hoje, quando eu releio textos antigos, parece que faço uma viagem no tempo em direção àquelas sensações.
Bom, quem já não viveu a experiência de viajar um pouco no tempo e revisitar
velhas sensações a partir de um texto?
O pensamento ou a idéia que a gente tem é como a pessoa amada. Tem que ser
levada muito a sério. A gente sempre vai nutrir por ela um sentimento importante,
profundo, mas temos também que nos comprometer de verdade com ela, senão ela nos deixa. No caso da mulher amada, esse compromisso seriam os planos para viver uma vida juntos. No caso da palavra, seria o ato de escrevê-la para que ela nunca mais possa deixá-lo.
Creio também que enfrentar o desafio de produzir um texto seja uma viagem pelo
espaço psíquico, inventando personagens e imaginando como lidar com eles.
Mergulhar na fantasia é a palavra de ordem.
Uma vez que a gente está falando em viagens, mais concretamente falando, eu
viajava muito nos meus primeiros anos como engenheiro. Graças a isso, conheci
uma boa parte desse mundo e, depois do fascínio das primeiras viagens, precisava alimentar as que estavam vindo com um sabor diferente daquele que me levava profissionalmente a lugares distantes.
Primeiro, esse alimento me dava as forças que eu precisava para poder suportar
uma grande e chata companheira de viagem – a saudade. Também me alimentava de toda a manifestação cultural do país que eu visitava, inclusive a literatura. Só que isso – por paradoxal que possa parecer – me deixava mais e mais distante da minha própria capacidade de escrever. Parecia uma grande oportunidade para conferir o que eu achava que sabia. Vou contar uma historinha para exemplificar esse fato:
Eu tinha aprendido lá nas aulas de Filosofia sobre o Schopenhauer, que era um
filósofo alemão, um velhinho muito pessimista e que viveu no começo do século 19.
Muito bem, entre outras coisas, ele dizia que a tradução é uma coisa muito difícil de ser feita e que um texto traduzido não poderia particularizar o valor das expressões escritas na linguagem original. Essa polêmica é velha – eu sabia disso até que chegou a hora de confirmá-la.
Isso se materializou num caso muito interessante que aconteceu comigo num
congresso em que eu fui participar em Londres. Lá eu encontrei um engenheiro
brasileiro, da Paraíba, que estava morando na Itália e que tinha ido ao congresso
acompanhado por um colega seu de trabalho – um italiano. Nós três acabamos
ficando amigos e saíamos sempre juntos principalmente para procurar um café
decente para tomar – como é sabido, o café inglês é um produto bastante inferior ao que a gente toma aqui no Brasil e também muito ruim se comparado ao café que se toma na Itália. Assim, vira-e-mexe, estávamos os três procurando um café gostoso em Londres para tomar. A gente falava quase sempre em português e um pouco de italiano, que eu tinha aprendido a falar por ser de família italiana e por ter feito vários cursos de língua italiana exatamente para poder lidar melhor com os meus compromissos no exterior. Quando o italiano não entendia o que eu e o paraibano falávamos, ele pedia, todo nervoso: traduz, traduz. Aí a gente traduzia do jeito que dava e continuávamos a conversa.
Pois bem, neste congresso convivíamos também com a organizadora do evento – Elizabeth – uma inglesa muito formal – como costumam ser os ingleses – e que
vivia sempre às voltas com questões de etiqueta – isso pode, isso não pode, é
melhor se for assim, é melhor se for assado e por aí vai. Para o nosso padrão, era
uma chata. E não era só nossa opinião, não. Quase todos os outros participantes do congresso evitavam a tal da Elizabeth.
Num belo dia, eu, o paraibano e o italiano saímos para procurar um café, no fim
da manhã e chegamos tarde para o almoço, que se dava nas dependências do hotel onde se realizava o congresso. Quando voltamos para almoçar no hotel, todas as mesas – de quatro lugares – já estavam tomadas e nós nos acomodamos na última mesa livre, de modo que ficou um lugar vago. Nisso, aponta lá no fundo do salão a Elizabeth, também atrasada e preocupadíssima por não ter sido pontual, uma
tremenda gafe para os ingleses. Ela bateu o olho no salão e viu o lugar vago na
nossa mesa e veio vindo. Meu amigo da Paraíba virou pra mim e disse: Como dizia meu velho pai, lá vem vindo uma alma procurando reza. Caímos na risada – uma coisa que não podia, mas era inevitável – e o italiano, que não tinha entendido nada, ficou aflito. Gesticulava e dizia: traduz, traduz. Não deu pra traduzir.
Assim, mais uma vez eu dava razão ao filósofo alemão e continuava a carregar
uma enorme coleção de pedras: ter que saber de cor e salteado sobre todos os
autores, sobre tudo o que já foi escrito para poder começar a escrever também. Bom, escrever eu já escrevia, mas não mostrava para ninguém e continuava viajando até que no ano 2000 veio o contra exemplo quando fui parar na China e fiquei meio sem chão – toda a minha bagagem cultural estava sendo completamente inútil. A formação técnica não, mas as ferramentas de comunicação eram bem escassas.
Nesse projeto desenvolvido na China, que pretendia instalar uma fábrica no
Brasil, eu precisava discutir com uma engenheira chinesa o que poderia ser
fabricado no Brasil e o que não poderia, tendo que ser importado diretamente da
China. Era um trabalho árduo e cheio de detalhes, entediante, mas necessário. A
engenheira chinesa, incansável, uma máquina de trabalhar, um dia se cansou e
puxou um papo. Perguntou como é que eu ia todo o dia para o trabalho aqui no
Brasil. Eu, muito distraído, respondi que pegava meu carro e ia para o trabalho. E
você? – eu perguntei. Ah – eu vou de ônibus ou de bicicleta.
E a conversa acabou por aí, mas a relação de trabalho mudou drasticamente e a
moça não me passava mais nenhum detalhe. Descobri – e depois confirmei – que o comunismo havia suprimido a classe média chinesa e todos os que não eram ricos – banqueiros, donos de empresas, figurões da política, etc. – eram pobres. E isso incluía engenheiros, médicos, advogados, dentistas, professores, etc. Compreendi que uma simples conversa tinha me colocado numa posição muito superior à minha interlocutora e estava sendo difícil para ela conversar com um magnata como ela achava que eu era, que até tinha um carro. E agora, quem me ajuda a sair dessa?
Onde estão os autores que eu passei a minha vida toda lendo e aprendendo coisas?
Sumiram. Percebi que eu tinha que me virar para resolver essa questão. Só o que
vinha na minha cabeça eram situações da infância, meu contato com os professores de colégio, principalmente um, de matemática, que era especialista em se colocar no lugar de gente para avaliar a dificuldade que os alunos tinham em aprender matemática.
Para ajudar, a engenheira chinesa incluía uns comentários, meio fora de
contexto, assim: “neste fim de semana, minha irmã vem me visitar”. Eu olhava para ela com cara de ponto de interrogação e tentava continuar o trabalho, que não fluía.
Não poderia voltar ao Brasil e dizer para a empresa que me contratara que não dera certo o trabalho porque eu tinha um carro.
Fui então, no fim de semana seguinte a um parque temático chinês, uma espécie
de Disneylândia chinesa, que fazia uma réplica das regiões da China e de todas as etnias que o país tinha. Aprendi nesse momento que existia uma etnia que era
privilegiada. Durante muitas e muitas dinastias, essa etnia teve a fama de ter gente mais culta e com mais recursos para poder ter mais de um filho. Bateu uma idéia – a engenheira é dessa etnia e está tentando me dizer isso quando fala sobre sua irmã.
Dito-e-feito. Na segunda feira perguntei se ela era da etnia em questão. Ela abriu um sorriso todo orgulhoso quando disse que sim. Eu elogiei suas origens e disse que me sentia honrado em trabalhar com alguém tão importante.
Aí voltamos a trabalhar como duas pessoas da mesma importância – eu com
meu carro e ela com sua irmã.
Claro que a cultura universal é importante, mas para escrever é exatamente esse
sentimento que conta – o universo que temos dentro de nós e a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro para poder desenvolver bem uma personagem no texto que vamos gerar. Essa experiência na China me mostrou que eu não
precisava levar sempre comigo a pesada coleção de pedras que eu achava bonita. Elas poderiam ficar no lugar delas mesmo e iriam continuar sendo bonitas.
De uma certa maneira, isso me fez acreditar que eu podia, sim, escrever e
divulgar meus textos. A partir de então comecei a estruturar melhor o que escrevia e a lidar com uma outra relação entre autor e texto.
Sempre que vou produzir um texto, acredito que é interessante imaginar um
receptor para esse texto e efetivamente escrever para essa pessoa (ou grupo). Isso vem muito da minha experiência como engenheiro lidando com outras culturas.
Para ter sucesso nessa comunicação com a engenheira chinesa, por exemplo,
foi necessário entender um pouco o jeito de ela pensar, seus valores e mergulhar
um pouco nessa fantasia sem, no entanto perder a minha própria identidade.
Quando esse sentimento se transforma em literatura, abre espaço para que seja
criada uma personagem completamente diferente do meu jeito de ser, com idéias e valores completamente contrários aos meus e que vai acabar criando vida própria dentro do meu texto, pela carga de personalidade imprimida logo de início na construção dessa personagem.
Do que é que eu estou falando aqui? Estou falando de flexibilidade, que é um
aspecto importantíssimo não só para fazer literatura, mas também para
desempenhar todos os papéis que temos hoje na vida: o papel de pai, de marido, de profissional, de escritor, de amigo. A capacidade de ser flexível torna a vida mais saborosa e quanto mais se escreve, mais se percebe como isso ajuda a exercitar essa característica.
Com essas idéias na cabeça, veio meu primeiro livro – A Oferta de Afrodite.
Quem passeia pelo meu texto são três casais.
O primeiro deles – Zé Pedro e Mariana – tem em Mariana uma mulher
equilibrada, competente, compreensiva, forte. O marido, Zé Pedro, é um cara cheio de angústias e que vai praticar o pior tipo de traição – a traição a ele mesmo, traindo um importante valor pessoal, uma das coisas em que ele mais acredita.
Aí tem um outro casal – Silvia e João, que servem como interlocutores da
primeira dupla e mostra uma Silvia sensual, bonita, meio avoada e que não mede
esforços para conseguir o que quer, mas que vai perdendo com isso a possibilidade de viver um grande amor. João, seu parceiro, não sabe o que quer e passa o livro inteiro lutando com seus fantasmas pessoais, seus preconceitos.
O último casal são os vilões – que vão fazer de tudo para estragar a vida dos
outros quatro, nem que, com isso, tenham que estragar a própria vida. Eu quis
colocar um vilão no texto para polarizar a trama. É o vilão que vai fazer com que os outros se defendam e assim, dar mais sabor à história. E eu, autor, quem sou nessa história? Não sou nenhum deles e sou todos, pois fui eu quem os criou. Sem que eu pudesse ser flexível não daria para criar um vilão nem uma moça bonita e sensual.
Definitivamente não sou nenhum dos dois.
A partir de um determinado momento, difícil precisar quando, essas personagens
criam vida própria, cada uma fazendo a trama ao seu gosto e às vezes é bem difícil lidar com isso.
Ora, o que é isso senão a nossa própria vida? A gente precisa ser flexível para
aproveitar o que tem de bom num casamento, tem que ser flexível para criar filhos,
para as relações no trabalho e muitas outras coisas. Ora, já que exercitamos essa
tal de flexibilidade o tempo todo – porque não usá-la para escrever um texto? E o
que a flexibilidade ajuda num texto?
Essa é uma discussão recorrente e eu creio que se deva flexibilizar o espaço
para que a personagem exiba as características com que foi criada. Dar espaço para ela se movimentar na sua história. Num texto muito hermético, muito controlado, onde o autor é o dono de todas as verdades, cria-se a sensação de que as personagens estão amarradas e acaba não soando natural. Por oposição, essa imobilização da personagem pode também ser a matéria-prima para construir uma vivência infeliz, uma postura amordaçada, que pode ser importante para a estrutura da história.
Agora, já que falamos um pouco da independência das personagens, como é
que isso pode ser trabalhado? Para lidar com isso, a gente poderia conversar um
pouco sobre o foco narrativo, ou seja, quem deve contar a história?
Aqui aparece um pouco a diferença entre o autor e o narrador. O autor é a
pessoa que vive a vida real, que paga impostos. O narrador é absolutamente fictício, não existe no plano real e é somente um produto da mente do autor. Se o autor morre, não escreve mais nada. Se o narrador morre, pode continuar a escrever, como é o caso de Brás Cubas, do Machado de Assis, que já começa cheio de ironia ao dedicar o livro ao primeiro verme que roeu o seu cadáver. Ao narrador tudo é possível.
Esse narrador pode ser um observador da cena e narrá-la em terceira pessoa.
Pode saber de tudo – ser onisciente, portanto – ou só acompanhar os fatos com os leitores. Quando o narrador é onisciente, ele pode dividir as informações com o leitor, criando uma cumplicidade na história, daquelas em que você sabe que o
protagonista vai quebrar a cara (porque o narrador contou para você) e fica torcendo para que isso não aconteça. Isso facilita o despertar da curiosidade e potencializa recursos de timing, inversão de expectativa, que são tão saborosos num texto.
De novo, isso é parte da vida também e no meu trabalho como engenheiro, vi
isso acontecer inúmeras vezes. Essa situação pode se dar numa negociação
quando se mostra para a outra parte algumas vantagens no negócio que ainda não haviam ficado claras, provocando a curiosidade no outro. Estamos falando aqui é de como cativar. Esse é o momento nas relações inter-pessoais quando se dá o encanto pelo outro e pode facilmente ser visto num filme, num livro, na namorada, nos filhos, no cliente de uma negociação, etc.
O narrador de terceira pessoa ainda pode ser um simples anotador de fatos que
não sabe o que se passa na cabeça de suas personagens, um excelente recurso
para fazer um julgamento prévio da personagem. Esse narrador não consegue
invadir o íntimo de suas personagens para comentar o passado delas e então
começa a supor coisas. “Eu não sei nada sobre essa pessoa, mas pelo que vejo, só pode ser isso, isso e isso”. Ou seja, está aí um jeito de fazer uma bela fofoca.
O narrador que também é personagem narra a história em primeira pessoa e
participa de tudo, está sempre onde tudo aconteceu. Escolhi essa narrativa no meu segundo livro – O Criador de Borboletas, que é narrado na primeira pessoa por uma voz feminina, pois é justamente a história de uma mãe que só consegue pensar em si mesma e que com esse comportamento faz com que as filhas sofram muito. É uma história, portanto, sobre sofrimento e superação. Quem mais poderia contar a história a não ser uma das filhas, autêntica detentora do sofrimento? A narrativa em primeira pessoa potencializa o sofrimento da filha-narradora.
Mais alguns recursos: o narrador, seja em primeira ou terceira pessoa, pode
também puxar conversa com o leitor. Simplesmente para a narrativa e comenta com o leitor suas impressões. Essa quebra de paradigmas costuma também ser bastante saborosa e tem sido um elemento importante no meu trabalho como engenheiro.
Nem sempre uma idéia que deu certo vira regra. Novamente podemos aqui usar
uma célebre frase: “se você trilhar somente os caminhos que os outros trilharam conseguirá, no máximo, chegar até aonde os outros chegaram”. E isso é a cara da
nossa vida também, por exemplo, para criar um filho. Criei o meu filho mais velho de um jeito e achava que sabia tudo sobre crianças. Aí nasceu minha filha e eu tive que aprender tudo de novo.
Normalmente, existe a confiança que o leitor deposita no narrador. E se o narrador for mentiroso e a gente só descobrir isso no fim da história? Um saboroso exemplo disso vem da Agatha Christie na história do Assassinato de Roger Ackroyd. É mais uma história do detetive Hercule Poirot, personagem famosíssimo dessa
autora de histórias de detetives, que é chamado para resolver o assassinato de
Roger Ackroyd. O detetive então chama um ajudante, que vai narrar a história,
apresentar todos os suspeitos, falar dos motivos que cada um deles teria para o
crime, de tal forma que você acaba sabendo da história toda pelo texto do narrador até que o detetive Poirot descobre que quem matou Roger Ackroyd é na verdade o próprio narrador da história e você, leitor, descobre que o narrador esteve lhe enrolando o tempo todo. O objetivo dele, cheio de inveja pela argúcia do detetive, era narrar um caso onde o detetive falhasse e ver isso como um triunfo para sua inveja.
Bem, falamos aqui sobre flexibilidade, em como cativar o leitor, quebra de
paradigma, inversão de expectativa, suspense, timing, existência do vilão, etc. Será que falamos só de literatura? Ou será que esses fatores também não são
importantes em outros aspectos da vida?
A organização desse evento ficou intrigada sobre essa história de um engenheiro
virar escritor. Pelo que eu comentei com vocês, isso me parece muito natural, vocês não acham?
Obrigado a todos.
Eugênio Benito Júnior – eb.j@uol.com.br
¹ Palestra apresentada na 1ª Feira Nacional de Livros de Jaguariúna, em 2008
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CONTATO: albabenito@mpc.com.br
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da área de saúde)
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e a Educação - para profissionais ligados à
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Destinado a educadores, pedagogos, psicólogos escolares
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de seus alunos e com seu processo de formação
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Coordenado por Alba M. R. Sewaybricker Benito.
CONTATO: albabenito@mpc.com.br
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DE PRÉ-INSCRIÇÃO PARA O GRUPO DE SUPERVISÃO
(selecione a opção (C) para educadores)
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